0

Atividades para alunos da Esc Beatriz do Valle

ATIVIDADE PARA O 1º ANO – HISTÓRIA 1º BIMESTRE -2020

ASSUNTO: GRÉCIA ANTIGA.

Introdução (origens, colonização e pólis) 
A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2.000 a.C. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), unidades político-administrativas, caracterizaram a vida política dos gregos. Elas surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia Antiga foram: Esparta e Atenas.

Expansão do povo grego (diáspora) 
Entre os séculos VII a.C. e V a.C. aconteceram várias migrações de povos gregos para vários pontos do Mar Mediterrâneo, como consequência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundaram colônias, na parte sul da Península Itálica e fizeram o mesmo na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasionaram as famosas Guerras Médicas (499 a.C. a 449 a.C.), em que os gregos saíram vitoriosos.
Esparta e Atenas envolveram-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas foram dominadas e controladas pelos Macedônios. 

Economia da Grécia Antiga 
A economia dos gregos baseava-se, principalmente, no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas eram usadas para o transporte de vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo, os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras, foram utilizados como mão de obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha seu próprio sistema político-administrativo, organização social e deuses protetores.

Cultura e religião (principais características)
Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje, a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V (Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.
A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. A poesia, a história, as artes plásticas e a arquitetura foram também muito importantes na cultura grega.
A religião politeísta grega tinha uma forte marca humanista. Os deuses possuíam, ao mesmo tempo, características humanas e divinas. Os heróis gregos (semideuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais, do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos: Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Deméter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas, os gregos transmitiam mensagens, tradições, explicações o funcionamento do mundo e ensinamentos importantes.
Os gregos acreditavam que era possível consultar os deuses nos oráculos. Eles acreditavam que, nestes locais sagrados, os deuses ficavam orientando as pessoas sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro. O oráculo mais importante era o de Delfos.
Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político). 

Aconteceu na História da Grécia:
- Em 776 a.C., foram iniciados os Primeiros Jogos Olímpicos da história, realizados na cidade grega de Olímpia.
- Em 594 a.C., o legislador grego Sólon deu início a uma ampla reforma política, econômica e social em Atenas.
- Em 490 a.C., os gregos venceram os persas na batalha de Maratona, no contexto das Guerra Médicas.
- Em 478 a.C., Atenas implementou a Liga de Delos (aliança militar grega) para combater os persas durante as Guerras Médicas.
FONTE: https://www.suapesquisa.com/grecia.

Com o objetivo de aprofundar a leitura sobre o assunto, leia as páginas 192-207 do livro História Global - 1   e acesse os links abaixo:
E assista ao vídeo:


  
Clique AQUI  e resolva as questões.


ATIVIDADE PARA O 2º ANO – HISTÓRIA 1º BIMESTRE -2020

ASSUNTO: BRASIL COLÔNIA.

Brasil Colônia, na História do Brasil, é a época que compreende o período de 1530 a 1822.
Este período começou quando o governo português enviou ao Brasil a primeira expedição colonizadora chefiada por Martim Afonso de Souza.
Em 1532, ele fundou o primeiro núcleo de povoamento, a Vila de São Vicente, no litoral do atual estado de São Paulo.
Período Pré-Colonial
Logo após a chegada dos portugueses à sua nova colônia, a primeira atividade econômica girava em torno da exploração do pau-brasil, existente em grande quantidade na costa brasileira, principalmente no nordeste do País. Esse período ficou conhecido como Ciclo do Pau Brasil.
A exploração do pau-brasil foi meramente extrativista e não deu origem a uma ocupação efetiva.
O trabalho de derrubar árvores e preparar a madeira para embarque era feito pelos indígenas e uns poucos europeus que permaneciam em feitorias na costa.
Explorado de forma predatória, as árvores próximas da costa desapareceram já na década de 1520.
O Início da Colonização
Várias expedições foram enviadas por Portugal, visando reconhecer toda costa brasileira e combater os piratas e comerciantes franceses.
As mais importantes foram as comandadas por Cristóvão Jacques (1516 e 1526), que combateu os franceses.
Também Martim Afonso de Sousa (1532), combateu a pirataria francesa. Da mesma forma, ele instalou em São Vicente, a primeira povoação dotada de um engenho para produção de açúcar.
Para colonizar o Brasil e garantir a posse da terra, em 1534, a Coroa dividiu o território em 15 capitanias hereditárias. Estas eram imensos lotes de terra que se estendiam do litoral até o limite estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas.
Esses lotes foram doados a capitães (donatários), pertencentes à pequena nobreza lusitana que, por sua conta promoviam a defesa local e a colonização.
A empresa açucareira foi escolhida, porque apresentava possibilidade de vir a ser um empreendimento altamente lucrativo, abastecendo o grande mercado de açúcar da Europa.
Foi no nordeste do país que a atividade açucareira atingiu seu maior grau de desenvolvimento, principalmente nas capitanias de Pernambuco e da Bahia.
Nos séculos XVI e XVII, o Nordeste tornou-se o centro dinâmico da vida social, política e econômica do Brasil.
O Governo Geral
O sistema de Governo Geral foi criado em 1548, pela Coroa, com o objetivo de organizar a administração colonial.
O primeiro governador foi Tomé de Sousa (1549 a 1553), que recebeu do governo português, um conjunto de leis. Estas determinavam as funções administrativas, judicial, militar e tributária do Governo Geral.
O segundo governador geral foi Duarte da Costa (1553 a 1558), e o terceiro foi Mem de Sá (1558 a 1572).
Em 1572, depois da morte de Mem de Sá e de seu sucessor Dom Luís de Vasconcelos, o governo português dividiu o Brasil em dois governos cuja unificação só voltou em 1578:
* Governo do Norte, com sede em Salvador.
* Governo do Sul, com sede no Rio de Janeiro.
Em 1580, Portugal e todas as suas colônias, inclusive o Brasil, ficaram sob o domínio da Espanha, situação que perdurou até 1640. Este período é conhecido como Unificação Ibérica.
Em 1621, ainda sob o domínio espanhol, o Brasil foi novamente dividido em dois estados: o Estado do Maranhão e o Estado do Brasil. Essa divisão durou até 1774, quando o Marquês de Pombal decretou a unificação.
A Formação Social do Brasil Colônia
Fundamentalmente três grandes grupos étnicos, o índio, negro africano e o branco europeu, principalmente o português, entraram na formação da sociedade colonial brasileira.
Os portugueses que vieram para o Brasil pertenciam a várias classes sociais em Portugal. A maioria era formada por elementos da pequena nobreza e do povo.
Também é preciso ter em conta que as tribos indígenas tinham línguas e culturas distintas. Algumas eram inimigas entre si e isto era usado pelos europeus quando desejavam guerrear contra os portugueses.
Da mesma forma, os negros trazidos como escravos da África possuíam crenças, idiomas e valores que foram sendo absorvidos pelos portugueses e indígenas.
No Brasil Colônia, o engenho era o centro dinâmico de toda a vida social. Isso possibilitava o “senhor da casa grande” concentrar em torno de si, grande quantidade de indivíduos e ter a autoridade máxima, o prestígio e o poder local.
Em torno do engenho viviam os mulatos, geralmente filhos dos senhores com escravas, o padre, os negros escravos, o feitor, o mestre do açúcar, os trabalhadores livres, etc.
Ameaças ao Domínio Português
Nos primeiros anos logo depois da descoberta, a presença de piratas e comerciantes franceses no litoral brasileiro foi constante.
A invasão francesa se deu em 1555, quando conquistaram o Rio de Janeiro, fundando ali a “França Antártica”, sendo expulsos em 1567.
Em 1612, os franceses invadiram o Maranhão, ali fundaram a “França Equatorial” e a povoação de São Luís, onde permaneceram até 1615, quando foram novamente expulsos.
Os ataques ingleses no Brasil se limitaram a assaltos de piratas e corsários que saquearam alguns portos. Invadiram as cidades de Santos e Recife e o litoral do Espírito Santo.
As duas invasões holandesas no Brasil se deram durante o período em que Portugal e o Brasil estavam sob o domínio espanhol. A Bahia, sede do Governo Geral do estado do Brasil, foi invadida, mas a presença holandesa durou pouco tempo (1624-1625).
Em 1630, a capitania de Pernambuco, o maior centro açucareiro da colônia, foi invadida por tropas holandesas.
A conquista foi consolidada em 1637, com a chegada do governante holandês o conde Maurício de Nassau. Ele conseguiu firmar o domínio holandês em Pernambuco e estendê-lo por quase todo o nordeste do Brasil.
A cidade do Recife, o centro administrativo, foi urbanizada, saneada, pavimentada, foram construídos pontes, palácios e jardins. O governo de Maurício de Nassau chegou ao fim em 1644, mas os holandeses só foram expulsos em 1654.
O Século do Ouro e dos Diamantes
A procura de metais preciosos sempre constituiu o sonho dos colonizadores. As descobertas começaram na década de 1690, na região de Minas Gerais.
A partir daí se espalhou em várias partes do território nacional. No século XVIII a mineração era a grande fonte de riqueza da metrópole.
O Ciclo do Ouro e do Diamante foram responsáveis por profundas mudanças na vida do Brasil colônia, com o crescimento urbano e do comércio.
A Crise do Sistema Colonial
Em 1640, Portugal contava apenas com as rendas do Brasil. Por isso passou a exercer um controle mais rígido sobre a arrecadação de impostos e as atividades econômicas, chegando a proibir o comércio com estrangeiros.
O descontentamento com a política econômica da metrópole fez surgir algumas revoltas, entre elas:
* Revolta de Beckman (1684), no Maranhão.
* Guerra dos Emboabas (1708-1709), em Minas Gerais.
* Guerra dos Mascates (1710), em Pernambuco.
* Em fins do século XVIII, teve início os movimentos que tinham como objetivo libertar a colônia do domínio português, entre elas:
* Inconfidência Mineira (1789).
* Conjuração Baiana (1798).
No início do século XIX, as condições para a emancipação brasileira estavam maduras. Contribuíram também a conjuntura criada pelas Guerras Napoleônicas e pela Revolução Industrial Inglesa.

Com a invasão de Portugal, a sede do reino transferiu-se para o Brasil. Em 1822, deu-se o passo decisivo para consolidar a Independência do Brasil.

FONTE: https://www.todamateria.com.br/brasil-colonia/

Com o objetivo de aprofundar a leitura sobre o assunto, leia as páginas 162-173 do livro História Global - 2  e acesse o link abaixo:

Brasil Colônia

E assista ao vídeo:





Clique AQUI  e resolva as questões.


ATIVIDADE PARA O 3º ANO – HISTÓRIA 1º BIMESTRE -2020
ASSUNTO: 1ª GUERRA MUNDIAL.
A Primeira Guerra Mundialaconteceu entre os anos de 1914 e 1918, porém, tempos antes, principalmente entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia uma grande euforia que era conhecida como Belle Epóque (Bela Época). Era um período em que se experimentava um grande progresso tanto no campo econômico quanto no tecnológico. Os países ricos viviam momentos de esperança, crentes de que iriam impor seus desejos aos países mais pobres. Porem, na verdade, todo esse clima de festa estava escondendo fortes tensões que viriam a deflagrar aquela que também ficou conhecida como a Grande Guerra ou Guerra das Guerras, um dos maiores acontecimentos da história mundial.
Quanto mais os países europeus se industrializavam, maior ficava a disputa entre eles, que queriam dominar não apenas a Europa, mas modernizar sua economia se sobrepondo sobre as outras nações. Esse clima acirrado provocou uma forte tensão, pois os países industrializados disputavam os mercados consumidores mundiais e as matérias primas com todas as armas que lhes eram possíveis.
Causas
Com essa disputa acirrada pelo mercado mundial, foram surgindo os primeiros sinais de que uma grande guerra estaria vindo pela frente. O países da Europa começaram a investir em tecnologia de guerra, engrossando as fileiras do exército. Além disso, foi desenvolvido uma política que ficou conhecida como “política de alianças”. Foram assinados acordos militares que dividiram os países europeus em dois blocos, que mais tarde dariam início a primeira Guerra Mundial. A divisão colocava de um lado a Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro, que formavam a Tríplice Aliança, e do outro a Rússia, França e Inglaterra, compondo a Tríplice Entente.
Não podemos esquecer do revanchismo que existia entre a França e a Alemanha, já que no final do século XIX durante a Guerra Franco-Prussiana o país havia perdido a região da Alsácia-Lorena para os Alemães, e agora desejavam poder retomar a região novamente.
Uma das causas que provocou a guerra propriamente dita foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, enquanto fazia uma visita a Sarajevo, região da Bósnia-Herzegovina. O criminoso era um jovem que pertencia a um grupo Sérvio (Mão Negra) que era contra a intervenção da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. Insatisfeito com as atitudes tomadas pela Sérvia contra o criminoso, o império austro-húngaro declarou guerra à Sérvia em 28 de julho de 1914.
A Guerra
Com a guerra tendo iniciado, alguns dos primeiros ataques aconteceram contra o continente africano e no oceano pacífico, onde haviam colônias e territórios ocupados pelos europeus. A África do Sul foi atacada pelas forças alemãs em 10 de agosto, pois as terras pertenciam ao império Britânico. A Nova Zelândia invadiu a Samoa, que pertencia a Alemanha, e a Força Naval e expedicionária Australiana desembarcou na ilha de New Pommem, que viria a se tornar futuramente a Nova Bretanha, que na época fazia parte da chamada Nova Guiné Alemã.
Coube ao Japão invadir as colônias micronésias e o porto alemão que abastecia carvão, de Qingdao, na península chinesa de Shandog.
Todos esses ataques fizeram com que em pouco tempo a Tríplice Entente tivesse dominado todos os territórios alemães no Pacífico.
No ano de 1917 os Estados Unidos decidiram entrar na guerra. Eles se posicionaram ao lado da Tríplice Entente, já que tinham acordos comerciais milionários envolvidos com países como Inglaterra e França. Esta união foi crucial para a vitória da Entente, o que acabou forçando os países derrotados a assinarem a rendição.
A partir de então foi feito o Tratado de Versalhes, que impôs aos derrotados fortes restrições, fazendo com que, por exemplo, a Alemanha reduzisse seu exército, que fosse mantido um controle sobre a indústria bélica do país, a devolução da região Alsácia-Lorena à França, além de ter que pagar os prejuízos da guerra aos países vencedores.
Resumo das consequências da Primeira Guerra Mundial
A guerra trouxe inúmeras consequências, entre elas:
* Centenas de Famílias destruídas e crianças órfãs (Cerca de 10 milhões de mortos).
* Os EUA vieram a se tornar o país mais rico do mundo.
* Fragmentação do império Austro-Húngaro.
* Surgimento de alguns países (Iugoslávia) e desaparecimento de outros.
* Divisão do império turco após 200 anos de decadência.
* Aumento do desemprego na Europa.
FONTE: https://www.estudopratico.com.br/primeira-guerra-mundial-resumo.


 ASSUNTO: 2ª GUERRA MUNDIAL.
Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito da história da humanidade no século XX, ocorrido entre 1939 e 1945.
As operações militares envolveram 72 nações, resultaram em 45 milhões de mortes, 35 milhões de feridos e 3 milhões de desaparecidos.
Calcula-se que o custo total da Segunda Guerra Mundial chegou a 1 trilhão e 385 milhões de dólares.
Início da Guerra
O conflito foi dividido em três fases:
* As vitórias do Eixo (1939-1941);
* O equilíbrio das forças (1941-1943);
* A vitória dos Aliados (1943-1945).
A 2ª Guerra Mundial, se iniciou com a invasão da Polônia pela Alemanha no dia 1º de setembro de 1939. Ela terminou com a rendição da Alemanha em 8 de maio de 1945.
No Pacífico, as batalhas continuariam até a capitulação do Japão em 2 de setembro de 1945.
As principais frentes de batalha eram formadas pelas:
* As nações do Eixo (integrado por Alemanha, Itália e Japão);
* As nações Aliadas (Grã-Bretanha, União Soviética e Estados Unidos).
Vitórias do Eixo
A primeira fase da 2ª Guerra Mundial ocorreu com a invasão da Polônia pela Alemanha em 1939.
Essa fase foi classificada como Sitzkrieg, que significa guerra de mentira.
Na tentativa de barrar as incursões do chanceler alemão Adolf Hitler (1889 - 1945), os governos de França e Grã-Bretanha impuseram bloqueios econômicos à Alemanha. No entanto, não chegaram ao conflito direto.
Eficaz no campo de batalha, a Alemanha realizou em 1940, uma operação em que combinou ataques terrestres, aéreos e navais para ocupar a Dinamarca. Assim, a Sitzkriegpassou a ser chamada de Blitzkrieg, que significa guerra relâmpago.
O exército alemão também tomou a Noruega como forma de salvaguardar a proteção do comércio de aço com a Suécia e marcar posição contra a Grã-Bretanha. Para tanto, foi ocupado o porto norueguês de Narvik.
Ainda em 1940, Hitler ordenou a invasão da Holanda, o que ocorreu em maio daquele ano. A Alemanha invadiu, ainda, a Bélgica e as tropas francesas e inglesas foram cercadas em Dunquenque, uma cidade portuária francesa.
Invasão da França
A reação das forças francesas e inglesas não impediram que o exército alemão rompesse a linha Maginot e invadisse a França. A linha Maginot era constituída por um sistema de trincheiras na divisa com a Alemanha.
Como resposta ao ataque, a França assinou o armistício com a Alemanha e em 14 de junho, Paris foi declarada cidade aberta.
Dividida em duas áreas, a França viveria até 1944, o chamado governo de Vichy, sob influência nazista. Dias antes, a Itália, aliada da Alemanha, declarava guerra à França.
Batalha da Inglaterra
Ainda em 1940, no dia 8 de agosto, a Alemanha bombardeou as cidades britânicas e o parque industrial inglês com a Luftwaffe, a força aérea alemã. Assim começou a batalha contra a Grã-Bretanha, que durou até 27 de setembro.
O exército inglês conseguiu neutralizar as forças alemãs, principalmente pelas ações da força aérea.
Além do êxito em seu próprio território, o governo da Grã-Bretanha ordenou incursões em solo alemão. Isto levou Adolf Hitler adiar os planos de invasão na chamada Operação Leão do Mar.
A despeito do fracasso, a Alemanha ainda prosseguiu com a missão de isolar a Grã-Bretanha. Em 1941, o exército de Hitler chegou à Líbia, com objetivo de conquistar o canal de Suez.
Esse período foi marcado pelo fracasso da Itália na África Central e a adesão ao Eixo pelos governos da Romênia, Hungria e Bulgária.
Em maio de 1941, foram ocupadas a Iugoslávia e a Grécia, resultando no esperado isolamento da Grã-Bretanha.
Equilíbrio de Forças
O chamado equilíbrio das forças caracteriza a fase intermediária da Segunda Guerra Mundial, 1941.
Esta etapa se inicia com a invasão da União Soviética, liderada por Stalin, pelos alemães, e termina em 1943, com a capitulação da Itália.
A invasão da União Soviética é denominada "Operação Barborosa" e tinha como finalidade a conquista de Leningrado (hoje São Petersburgo), Moscou, Ucrânia e Cáucaso.
A entrada do exército alemão ocorreu pela Ucrânia e, posteriormente, pela chegada à Leningrado.
Quando as forças de Hitler chegaram a Moscou, em dezembro de 1941, foram contidas pela contraofensiva do Exército Vermelho.
Batalhas no Pacífico
Paralelo ao conflito na Europa, as forças do Japão e dos Estados Unidos tinham as relações estremecidas.
Em 1941, o Japão invadiu a Indochina francesa. Como consequência, em novembro daquele ano, os EUA decretaram o embargo comercial ao Japão, exigindo a desocupação da China e Indochina.
Em meio a negociações diplomáticas entre EUA e Japão, o segundo bombardeou a base naval de Pearl Harbor, no Havaí, e prosseguiu em ofensiva contra a Ásia meridional e no Pacífico.
Os japoneses invadiram a Malásia Britânica, o porto de Cingapura, a Birmânia, a Indonésia e as Filipinas. Além disso, a Alemanha e a Itália declararam guerra aos Estados Unidos.
No meio da tensão, o Japão ocupou o porto de Hong Kong e ilhas no Oceano Pacífico que pertenciam à Grã-Bretanha e aos Estados Unidos.
Até janeiro de 1942, a ofensiva japonesa resultou na conquista de 4 milhões de quilômetros quadrados e o comando de uma população de 125 milhões de habitantes.
A cenário geral da Segunda Guerra Mundial começa a mudar ao final de 1942, quando os Aliados passam a ter êxito contra os ataques do Eixo. A Batalha de Stalingrado marca essa fase, alterando o curso do conflito.
O Japão sofre importantes derrotas no Pacífico, sendo impedido de conquistar a Austrália e o Havaí.
As forças britânicas e americanas também tem êxito na Líbia e Tunísia. A partir do Norte da África, os Aliados desembarcam na Sicília e invadem a Itália, em 1943.
Fim da Guerra: vitória dos aliados
A partir da capitulação da Itália, a Segunda Guerra Mundial entra na terceira fase, que termina com a rendição do Japão em 1945.
Na Itália, o governo de Benito Mussolini (1883-1945) é destituído pelo rei Vítor Emanuel III em julho de 1943.
No mês de setembro do mesmo ano, após firmar o armistício com os Aliados, a Itália é retirada do conflito.
Após esse ponto, a Itália declara guerra à Alemanha em outubro de 1943. Em abril de 1945, após a captura das forças nazistas na Itália, Mussolini tenta uma fuga para a Suíça, mas termina por ser fuzilado pela resistência.
O cerco à Alemanha foi fechado, justamente, com a queda da Itália. Em paralelo, em 1944, os soviéticos libertaram a Romênia, a Hungria, a Bulgária e a Tcheco-Eslováquia.
Em 6 de junho daquele ano ocorreu o Dia D. Nesse momento, o exército dos Aliados desembarca na Normandia, norte da França, resultando no recuo dos alemães e a libertação da França.
Ainda na Europa, o Exército Vermelho liberta a Polônia em janeiro de 1945, conquista a Alemanha e derrota o III Reich. Em maio, o conflito termina na Europa.
Do outro lado do mundo, no Pacífico, os Estados Unidos fecham o cerco contra o Japão e no fim de 1944, conquistam as ilhas Marshall, Carolinas, Marianas e Filipinas. A Birmânia é conquistada em 1945 e os EUA ocupam a ilha de Okinawa.
Sob intenso bombardeio, o Japão sofre a pior ofensiva bélica da Segunda Guerra Mundial. Em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos jogam uma bomba atômica sobre Hiroshima.
Em 9 de agosto fazem o mesmo em Nagasaki. A rendição do Japão é assinada em 2 de setembro de 1945, pondo fim ao conflito.
O Brasil na Segunda Guerra Mundial
O Brasil só entrou no conflito ao fim, em 1944, permanecendo em combate durante sete meses.
A participação ficou a cargo da FEB (Força Expedicionária Brasileira), formada em 9 de agosto de 1943 e integrada por um contingente de 25.445 soldados. Três mil soldados ficaram feridos no conflito e 450 morreram.
Causas da Segunda Guerra Mundial
Entre os fatores que culminaram com a 2ª Guerra Mundial está o descontentamento da Alemanha com o desfecho da Primeira Guerra Mundial.
A Alemanha perdeu parte do território e foi obrigada a retificar o Tratado de Versalhes e a pagar os dados civis resultantes da 1ª Guerra Mundial.
A realidade alemã era marcada pela fragilidade econômica, alta inflação e acúmulo de problemas sociais.
A ascensão do Nazismo, partido fundado por Hitler, contribuiu para a retomada do aparelhamento militar e difusão do nacionalismo.
Essa está entre as justificativas para o chamado Holocausto, que foi o assassinato em escala industrial de judeus.
Igualmente foram assassinados descapacitados mentais e físicos, comunistas, homossexuais, religiosos e ciganos.
FONTE: https://www.todamateria.com.br/segunda-guerra-mundial

Com o objetivo de aprofundar a leitura sobre o assunto, leia as páginas 219-234 do livro História Global - 3  e acesse o link abaixo:

 E assista ao vídeo:





Clique AQUI  e resolva as questões.
 
Todos os direitos reservados © Fazendo História
© Template por
Mundo Blogger