O túmulo do sacerdote chamado "Wahtye" data da 5ª dinastia (entre 2.500 e 2.300 a.C), durante o reinado de Neferirkare, de acordo com o Ministério das Antiguidades.
O túmulo de um sacerdote que remonta
a mais de 4.400 anos foi descoberto em Saqqara, perto do Cairo, por uma missão
arqueológica egípcia, anunciaram neste sábado (15/12/2018) as autoridades do
Egito. O túmulo, do sacerdote chamado "Wahtye", data da 5ª dinastia
(entre 2.500 e 2.300 a.C), durante o reinado de Neferirkare, de acordo com o
Ministério das Antiguidades egípcio.
As informações são da agência France Presse.
A tumba está "excepcionalmente bem preservada,
colorida com esculturas no interior. Ela pertence a um sacerdote de alta
patente", explicou o ministro das Antiguidades, Khaled el Enany, a uma
multidão de convidados.
O túmulo contém "cenas mostrando
o dono da tumba com sua mãe, sua esposa e sua família, bem como vários nichos
com grandes estátuas coloridas do falecido e sua família", disse o
ministério em um comunicado.
Os nichos são 18 e as estátuas, 24, de acordo com a
mesma fonte, que especifica ainda que a parte inferior da tumba contém 26
nichos menores.
Em novembro, no mesmo sítio
arqueológico em Saqqara, as autoridades egípcias revelaram a descoberta de sete
túmulos, incluindo quatro que datam de mais de 6.000 anos, pela mesma missão
arqueológica egípcia.
Os arqueólogos descobriram besouros e
gatos mumificados.
O sítio de Saqqara, ao sul do Cairo, é uma vasta necrópole
que abriga em particular a famosa pirâmide de degraus do faraó Djoser, a
primeira da era faraônica.
Este monumento, construído em torno de 2.700 a.C. pelo
arquiteto Imhotep, é considerado um dos monumentos mais antigos da superfície
do globo.
Fonte: g1.globo.com